Montana Química registra faturamento recorde em 2022 após transformação da cultura organizacional e crescimento da importância da madeira na construção civil
A Montana Química, multinacional brasileira e uma das referências em tratamento, proteção e preservação de madeira, registrou aumento de 12,9% no seu faturamento bruto em um ano, saindo dos R$ 363 milhões em 2021 para o recorde de R$ 410 milhões no ano passado. Às vésperas de completar 70 anos, a empresa prevê um salto em seu segmento nesta década, com a crescente força da madeira na construção civil do país.
“O que era incomum há cinco anos, hoje virou tendência. O Brasil começa a seguir os passos do mundo em uma verdadeira revolução, que é o uso da madeira na construção civil”, afirma Andreas von Salis, diretor superintendente da Montana Química. “É algo com que sempre sonhamos, pois a madeira é nosso core business: trabalhamos por décadas para chegar a este patamar e estamos altamente preparados para essa nova exigência do mercado.”
O PIB (Produto Interno Bruto) da construção civil registrou um crescimento de 17,7% entre 2020 e 2022, mais do que o dobro do registrado no país no mesmo período: 8,2%, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). “No período da pandemia, o setor mostrou resiliência e alta capacidade de adaptação”, afirma o executivo da Montana Química, que em 2022 alcançou EBTIDA ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 14,4%, 0,6 ponto percentual menor que a meta para 2025.
Ainda segundo dados do IBGE, a área de florestas plantadas no país bateu os 9,5 milhões de hectares em 2021, com um aumento de 23,7% no valor da produção para fins comerciais em apenas um ano. O dado é um termômetro importante para medir a participação da madeira no mercado da construção civil.
Mitos da madeira
“O mercado brasileiro percebeu que a madeira não é apenas um material sustentável. Ela também permite obras mais limpas e rápidas, menor gasto de energia, altíssima segurança construtiva e contra incêndios e conforto visual e térmico”, afirma o diretor superintendente.
Segundo ele, profissionais e consumidores já deixaram para trás alguns mitos que a madeira carregava. “Nas palavras do mundo atual, foram criadas ‘fake news’ sobre esse material. Por exemplo, que o uso da madeira diminui as florestas; que a madeira pega fogo fácil; ou que uma casa de madeira pode cair por causa de cupins. As tecnologias do setor, hoje, jogam essas mentiras por terra.”
Tanto que empresas, incluindo startups, e investidores estão em uma verdadeira corrida na área. No país, surgem projetos para construção de edifícios e condomínios com madeira engenheirada; empresas em diversos estados já se especializam na construção de casas modulares de madeira; e até o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida já conta com empreendimentos com esse material.
O país tem um déficit habitacional de 5,8 milhões de residências, segundo uma pesquisa realizada pela Fundação João Pinheiro em 2019. “Não há dúvidas de que a madeira e todas as novas tecnologias que a acompanham na construção civil abrirão novas possibilidades para o mercado brasileiro, tanto para o desenvolvimento econômico quanto social do país”, completou Salis.
Fonte: Montana Química